Num sábado (20) frio e chuvoso em São Paulo, cerca de mil pessoas (ou mais, dependendo da fonte) participaram de um protesto na Avenida Paulista contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu.
Além de cartazes e faixas os manifestantes contavam com a participação de ambientalistas e índios que falaram sobre a construção. “Belo Monte é injusta, suja e burra”, segundo Clarrissa Beretz, do Movimento Brasil pela Vida nas Florestas. Ela, que também foi uma das organizadoras do ato, ainda completou dizendo que “O governo quer enfiar a usina goela abaixo”.
Para o Cacique Megaron Txucanrranãe, da etnia kayapó, “A barragem vai prejudicar os índios. O governo não escuta, nem respeita os índios”.
Gritando “Para Belo Monte ou paramos o Brasil” os manifestantes atearam fogo num boneco de palha e seguiram para a sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, que você deve conhecer por Ibama, para protestar contra as concessões estranhas que o órgão liberou para as obras da usina começarem.
Tudo acabou as 17h30, quando foram colados cartazes no lado de fora do Ibama e houve o encerramento do ato. Segundo os manifestantes, esse foi só o primeiro de muitos atos. Eles afirmam que ainda hoje teremos mais de 20 novos protestos em 16 países.
Que o governo abra os olhos e veja que o povo não quer isso – e que nós somos os chefes.
Fonte :Info
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