Com vinda de firmas de fora, produção de energia elétrica com ventos chegará a 7.000 MW.
A geração de energia eólica no Brasil crescerá 600% nos próximos três anos e vai passar dos atuais mil megawatts para até 7.000 megawatts em 2014, impulsionada entre outros fatores, pela instalação no país das maiores empresas estrangeiras do setor.
Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a energia eólica é responsável atualmente por 0,9% da potência elétrica instalada do país, que é de 110 mil megawatts.
Contudo, nos últimos anos foram concedidos contratos que permitirão aumentar a geração eólica em cerca de 5.700 novos megawatts até 2014, afirmou o presidente da estatal EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Mauricio Tolmasquim, em um debate nesta segunda-feira em São Paulo sobre o setor energético.
Tolmasquim assegurou que os investimentos em geradores eólicos nos últimos anos, principalmente no nordeste do Brasil, elevarão ainda mais a participação das usinas renováveis na matriz energética do país, que seguirá sendo dominada pelas hidrelétricas.
Tolmasquim acrescentou que a crise econômica na Europa está favorecendo o Brasil devido a que muitas empresas europeias que constroem geradores eólicos estão instalando usinas no país para atender o crescimento da demanda brasileira.
O presidente da EPE assegurou que quatro empresas já fabricam geradores eólicos no Brasil e outras quatro anunciaram sua intenção de montar usinas no país.
A participação das empresas europeias na geração de energia eólica no Brasil foi evidente no leilão de eletricidade organizada pela Aneel na semana passada, quando foram contratados 1.929 megawatts de energia eólica, hidráulica e térmica a gás natural e biomassa que serão fornecidos a partir do 2014.
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